terça-feira, 22 de novembro de 2011

agouro

Vou me sacudir até sumir
Vou fugir para dentro de mim
Eu vou correr
Minhas pernas já não se movem mais Meus olhos já não enxergam mais
Eu vou corroer

Existe um vazio que nunca será preenchido
Existe um vazio que nunca será entendido
E eu vou correr
Devagar eu vou desaparecendo, me embriagando na solidão

Ansiedade me procura e eu não posso mais fugir
Vagarosamente perco minha cabeça, perco a mim
Novamente estou fora de controle
Coloque-me em um pequeno pote

E no seu pote sou invisível, imperceptível.
Deixei-me criar raízes e me acomodar
Minha jaula é minha mente e daqui não posso correr

Aqui dentro já não escuto mais a voz da razão.

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